Durante muito tempo as maiores preocupações dos países circulavam em torno da potência de sua frota militar. Desde o surgimento das nações até as ultimas décadas a dimensão militar de segurança internacional sempre foi o foco das políticas de defesa dos governos como meio de proteger seus objetivos centrais: manutenção do território, segurança à população, e a legitimidade de seu país como ator internacional.
Porém essa perspectiva de segurança que dominou o cenário durante a Guerra Fria ruiu assim como o muro de Berlim em 1989. Não que a mesma tenha desaparecido, o que podemos notar é a ascensão de outras preocupações além do foco na ameaça militar. Neste contexto recente podemos incluir a segurança econômica como a grande ameaça a falência das nações, e é nesta dimensão de segurança que se concentram os maiores esforços dos países. Um país com economia estável é sinônimo de prosperidade social.
Podemos nos perguntar então, O que mantem o “motor” da economia de um país? As respostas são as mais criativas e diferentes possíveis, porém uma variável em comum pode ser citada: energia. Sem segurança energética não temos condições de fomentar as empresas e organizações. Pense no quanto é difícil ficar poucas horas sem energia, agora imagine um setor da economia, uma região do país, ou até mesmo o país inteiro.
Para evitar esse caos, China e Estados Unidos travam um verdadeiro duelo político e diplomático na África. Com mais de 9% de todo o petróleo do mundo, esse continente é uma boa alternativa de diversificação nas fontes energéticas. Além disso, proporciona um escape da dependência da instabilidade do Oriente Médio e Ásia Central, aumento dos laços comerciais e influência geopolítica na região.
A China iniciou sua estratégia política em direção à África no final da década de 1980, o continente se caracterizava por possuir pouca influência das empresas norte-americanas e europeias, abrindo assim um caminho à exploração e uma alternativa de venda do petróleo por parte dos governos africanos. Os primeiros projetos de expansão energética se concentravam em Angola, República Democrática do Congo e Sudão. Hoje já somam 27 projetos em 14 países do continente africano.
Além dos investimentos diretos no setor energético, a China tratou de gerar uma imagem positiva de sua presença na África. Para isso alguns investimentos indiretos foram realizados, especialmente na década de 1990, como: estradas, aeroportos, fábricas têxtis, centrais de energia elétrica, cancelamento da dívida externa de 34 países e, outros programas de caráter social e assistencialistas.
Porém o sucesso deste país na África está nos seus acordos bilaterais e na maneira como são realizados. A China possui excelentes acordos com Angola e Sudão, este último revelasse um dos melhores do mundo no setor energético, devido às facilidades e baixos encargos proporcionados na exploração e exportação do petróleo. Além dos acordos, a China adota uma política de “não-intervenção” perante os assuntos internos dos países da região. Exemplo claro são as constantes consultas realizadas aos governos africanos antes de efetuar eventuais assinaturas na Organização das Nações Unidas (ONU) e que venham a prejudicar determinado país africano. Lembrando que a China possui o poder do veto, portanto, facilitando muito suas decisões no âmbito da ONU.
Na medida em que a China aumenta seus investimentos no continente, a mesma eleva sua influência política, e queira ou não, estará agindo como um ator de interferência no cenário interno dos países da região. Podemos notar que nos últimos anos o país tem participado ativamente das organizações multilaterais do continente, assim como nas negociações em âmbito bilateral, auxiliando nos conflitos internos e em suas negociações. Portanto, a China perde aos poucos o que foi o sucesso de sua inserção no setor energético africano: a política de “não-interferência”.
A África representa para os EUA 22% do total da importação de petróleo, igualando-se ao oriente-médio como principal fornecedor energético para o país. Diferente da China, a política norte-americana baseia-se na intervenção nos assuntos internos, o que vem a desgastar a imagem deste país no continente, exemplo claro disso são os recentes bombardeios à Líbia efetuados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Para efetuar seus investimentos, o governo estadunidense presa por algumas variáveis como: combate a corrupção, pirataria e terrorismo; estabilidade política, ética e religiosa; e governos simpatizantes. Convenhamos que a situação da maioria dos países africanos passa longe do desejado pelos norte-americanos, porém como meio a atingir essas variáveis básicas os EUA desenvolvem “programas de segurança”, além das constantes intervenções militares.
E é justamente em oposição à política de imposição estadunidense que a China emerge como grande concorrente do setor energético e geopolítico. Os EUA tem perdido muita credibilidade com os governos africanos, especialmente após as intervenções militares na Líbia. A China surge como comprador seguro do petróleo africano, além da garantia de que “missões de paz” ocidentais nos países da África poderão ser evitadas.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
A crise na Grécia é os reflexos na Economia Brasileira
__A zona do euro tem enfrentado grande instabilidade e desconfiança nos últimos meses, os países da região enfrentam tanto problemas financeiros como políticos. Como problema financeiro a Grécia é o melhor exemplo e, não podemos deixar de citar os escândalos políticos de Berlusconi na Itália, o qual deverá deixar o cargo de primeiro ministro em breve. De um jeito ou de outro, sendo no setor político ou financeiro, o certo que a União Europeia enfrenta hoje sua grande crise do século XXI.
__Limitamo-nos à análise das ações gregas e sua influencia no mercado brasileiro. A Grécia tem enfrentado revoltas populares e dificuldades para refinanciar suas dividas, o resultado é a desconfiança dos investidores de todo mundo sobre sua real situação econômica. Para tentar solucionar de vez esse problema que já se estende por a UE junto com a Grécia estabeleceu uma serie de planos e políticas econômicas para tentar controlar o efeito da crise e impedir que se espalhe para outros países do Grupo. A Grécia possui dividas de mais de 150% do PIB, não obstante o governo greco tem aceitado os pacotes oferecidos pelo FMI e outros países europeus os quais já passam da casa dos 200 bilhões de euros.
__Para que essa medida fosse possível a Grécia se dispôs a realizar uma série de medidas internas: redução dos gastos públicos; diminuição dos salários estatais; aumento dos impostos; e mais recentemente a formação de um governo de coalização com a participação do governo e oposição, o que se espera é ao menos o controle político da situação, já que o econômico será lento e longo.
__Pode a crise grega afetar a economia brasileira? Segundo especialistas da área, individualmente a Grécia não tem essa influencia negativa em nosso mercado, porem a partir do momento em que toda a zona do euro, ou países chaves como França, Itália, Espanha e principalmente Alemanha forem contaminados por essa instabilidade, certamente o Brasil sentiria a crise, resultando na volatilidade da moeda e das bolsas de valores. Algumas dessas variáveis já podem ser observadas nos últimos meses, como as quedas constantes na bolsa de valores e a alta do dólar em relação ao Real. Essas ações influenciam diretamente no controle da inflação, elevando-a acima da meta estabelecida pelo Banco Central. O próprio FMI afirma que se a crise da Grécia se espalhar para a zona do euro o Brasil será fortemente afetado em seu mercado financeiro, devido à dependência que possui sobre o movimento de capitais internacionais.
__Nos últimos dois anos 2/3 do capital internacional que entrou no Brasil vieram da zona do euro, se este fluxo baixar a demanda do mercado doméstico poderia enfraquecer, além disso, o Brasil é um grande exportador de commodities para a UE uma crise nesta região diminuiria os preços internacionais desses produtos, afetando setores importantes de nossa economia. Os pequenos impactos da crise podem ser observados à medida que o Banco central faz alguns cortes na taxa Selic reduzindo 50 bps para 11,50%, medida plausível pela população porém negativa para os investidores internacionais.
__A Grécia é uma grande lição para o governo brasileiro, demonstra ao mundo como é importante ter uma boa política fiscal, controlando gastos mesmo em tempos de bonança. É por isso que o Brasil está conseguindo lidar bem com as crises atuais. A Grécia fez exatamente o contrário: aumentou seus gastos nos tempos de fartura e, agora, estão vendo o resultado dessa escolha. Hoje o Brasil se destaca por sua solidez, porém é preciso persistir no controle fiscal, principalmente num país que tem um passado tão tumultuado e um presente tão corrupto. Até o momento, os impactos da crise sobre o Brasil foram muito pequeno, muito menor do que seriam tempos atrás.
REFERÊNCIAS
LORENZO, Francine. A grande lição da Grécia ao Brasil. 2011. Disponível em: < http://exame.a bril.com.br/economia/noticias/grande-licao-grecia-ao-brasil-537680>Acesso em: 06 nov.2011.
ROSSITER, Sheena. Eurozone debt crisis effects Latin America. 2011. Disponível em: < http://www.presstv.ir/detail/208249.html> Acesso em: 06 nov 2011.
GLOBO. Premiê e oposição chegam a acordo para governo de coalizão na Grécia. 2011. Disponível em: < http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/11/premie-e-oposicao-chegam-acordo-para-governo-de-coalizao-na-grecia.html> Acesso em: 06 nov 2011.
LATIN AMERICA MONITOR. Global Growth Slowdown Impact Assessment. 2011. Disponível em: < http://connection.ebscohost.com/c/articles/65830451/global-growth-slowdown-impact-assessment> Acesso em: 06 nov 2011.
BRASIL. Copom reduz a taxa Selic para 11,50% ao ano. Disponível em: < http://www.bc b.gov.br/textonoticia.asp?codigo=3267&IDPAI=NOTICIAS> Acesso em: 06 nov 2011.
__Limitamo-nos à análise das ações gregas e sua influencia no mercado brasileiro. A Grécia tem enfrentado revoltas populares e dificuldades para refinanciar suas dividas, o resultado é a desconfiança dos investidores de todo mundo sobre sua real situação econômica. Para tentar solucionar de vez esse problema que já se estende por a UE junto com a Grécia estabeleceu uma serie de planos e políticas econômicas para tentar controlar o efeito da crise e impedir que se espalhe para outros países do Grupo. A Grécia possui dividas de mais de 150% do PIB, não obstante o governo greco tem aceitado os pacotes oferecidos pelo FMI e outros países europeus os quais já passam da casa dos 200 bilhões de euros.
__Para que essa medida fosse possível a Grécia se dispôs a realizar uma série de medidas internas: redução dos gastos públicos; diminuição dos salários estatais; aumento dos impostos; e mais recentemente a formação de um governo de coalização com a participação do governo e oposição, o que se espera é ao menos o controle político da situação, já que o econômico será lento e longo.
__Pode a crise grega afetar a economia brasileira? Segundo especialistas da área, individualmente a Grécia não tem essa influencia negativa em nosso mercado, porem a partir do momento em que toda a zona do euro, ou países chaves como França, Itália, Espanha e principalmente Alemanha forem contaminados por essa instabilidade, certamente o Brasil sentiria a crise, resultando na volatilidade da moeda e das bolsas de valores. Algumas dessas variáveis já podem ser observadas nos últimos meses, como as quedas constantes na bolsa de valores e a alta do dólar em relação ao Real. Essas ações influenciam diretamente no controle da inflação, elevando-a acima da meta estabelecida pelo Banco Central. O próprio FMI afirma que se a crise da Grécia se espalhar para a zona do euro o Brasil será fortemente afetado em seu mercado financeiro, devido à dependência que possui sobre o movimento de capitais internacionais.
__Nos últimos dois anos 2/3 do capital internacional que entrou no Brasil vieram da zona do euro, se este fluxo baixar a demanda do mercado doméstico poderia enfraquecer, além disso, o Brasil é um grande exportador de commodities para a UE uma crise nesta região diminuiria os preços internacionais desses produtos, afetando setores importantes de nossa economia. Os pequenos impactos da crise podem ser observados à medida que o Banco central faz alguns cortes na taxa Selic reduzindo 50 bps para 11,50%, medida plausível pela população porém negativa para os investidores internacionais.
__A Grécia é uma grande lição para o governo brasileiro, demonstra ao mundo como é importante ter uma boa política fiscal, controlando gastos mesmo em tempos de bonança. É por isso que o Brasil está conseguindo lidar bem com as crises atuais. A Grécia fez exatamente o contrário: aumentou seus gastos nos tempos de fartura e, agora, estão vendo o resultado dessa escolha. Hoje o Brasil se destaca por sua solidez, porém é preciso persistir no controle fiscal, principalmente num país que tem um passado tão tumultuado e um presente tão corrupto. Até o momento, os impactos da crise sobre o Brasil foram muito pequeno, muito menor do que seriam tempos atrás.
REFERÊNCIAS
LORENZO, Francine. A grande lição da Grécia ao Brasil. 2011. Disponível em: < http://exame.a bril.com.br/economia/noticias/grande-licao-grecia-ao-brasil-537680>Acesso em: 06 nov.2011.
ROSSITER, Sheena. Eurozone debt crisis effects Latin America. 2011. Disponível em: < http://www.presstv.ir/detail/208249.html> Acesso em: 06 nov 2011.
GLOBO. Premiê e oposição chegam a acordo para governo de coalizão na Grécia. 2011. Disponível em: < http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/11/premie-e-oposicao-chegam-acordo-para-governo-de-coalizao-na-grecia.html> Acesso em: 06 nov 2011.
LATIN AMERICA MONITOR. Global Growth Slowdown Impact Assessment. 2011. Disponível em: < http://connection.ebscohost.com/c/articles/65830451/global-growth-slowdown-impact-assessment> Acesso em: 06 nov 2011.
BRASIL. Copom reduz a taxa Selic para 11,50% ao ano. Disponível em: < http://www.bc b.gov.br/textonoticia.asp?codigo=3267&IDPAI=NOTICIAS> Acesso em: 06 nov 2011.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Michel Serres e a evolução da humanidade
“Eu tinha um professor, que era um homem admirável. Ele descrevia a maneira de como o homem se levantou, dizia ele: ‘ele estava de quatro e se levantou’, e ele nos mostrava ficando de quatro, mostrava que as duas mãos sustentavam o corpo, e quando o corpo levantou dizia ele: ‘as mãos perderam a função de sustentar, mas adquiriram a função de pegar’, portanto a mão apareceu. Mas, antes quando estávamos de quatro, a boca tinha a função de pegar, já que as mãos estavam ocupadas, portanto a boca perdeu a função de pegar, não é? Mas ela ganhou a função de falar. E desde que este professor me explicou tal fenômeno, tornei-me um homem otimista, por quê? Porque ouço todo mundo dizer: ‘perdemos o humanismo, perdemos os valores, perdemos a memoria, os jovens já não tem mais memoria, não tem imaginação por causa das imagens, não tem a possibilidade de fazer cálculos, porque existe a calculadora’. Mas é melhor assim, não é? Porque é justamente quando se perde a função, que se percebe que perder a sustentação não é nada, já que os pés dão conta. Mas ganhar as mãos, nos tornou uma espécie que pode ser pianista, ou então cirurgião, ou prestidigitador. As mãos são um órgão extraordinário. Portanto se ganha muito mais do que se perde. Perder isto ou aquilo implica em ganhar coisas extraordinárias. Por quê? Porque de certa maneira, mesmo o cérebro perdeu algumas coisas e esta livre para inventar. E, enquanto historiador da ciência, posso testemunhar isso. É porque no renascimento perdeu-se a memória da erudição, que se inventaram as ciências experimentais. Porque ao invés de copiar as ciências em livros, olhava-se apenas a realidade das coisas. Sou otimista por causa disto.”
Entrevista realizada pelo programa Roda Viva da TV Cultura no dia 7 de novembro de 1999.
pedaços do programa podem ser assistido no site da tv cultura ou no youtube:
Entrevista realizada pelo programa Roda Viva da TV Cultura no dia 7 de novembro de 1999.
pedaços do programa podem ser assistido no site da tv cultura ou no youtube:
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
SÍNTESE DO ARTIGO: ANÁLISE DO MERCADO INTERNACIONAL DE COMPENSADO
__Existe uma série de variáveis econômicas que tendem a influenciar no comercio internacional, podendo inviabilizar meu produto ou serviço na esfera internacional.
__Um dos exemplos que retrata esta situação é da indústria de compensados, no qual ocupamos um lugar de destaque entre os principais centros produtores e exportadores do planeta, entretanto nos últimos anos este produto tem perdido espaço para outras formas de embalagem, tanto no âmbito internacional quanto nacional, e a solução que a indústria brasileira optou foi a realocação de sua produção para a exportação, já que a preferencia nacional por outros produtos substitutos aumentou consideravelmente.
__Relatando a importância de se analisar possíveis cenários de forma a estar melhor preparado para mudanças conjunturais tanto de ordem econômicas quanto mercadológicas, o artigo busca construir um modelo de comércio internacional de compensado para simular mudanças no curto prazo nos fluxos e nos preços deste produto, ocasionadas por choques em variáveis exógenas como mudanças nos deslocadores da demanda dos principais países importadores e nos deslocadores da oferta dos principais países exportadores. A utilização de técnicas de simulação permite uma diminuição no risco destas mudanças, aumentando a eficiência e a certeza no que tange a tomada de decisões.
__Visando resultados em curto prazo, destaca-se que ao aumentar em 10% os efeitos nos fluxos e nos preços de deslocadores de demanda de compensados do Japão, Estados Unidos e Alemanha aumentará automaticamente os preços dos países exportadores que têm participação maior nestes mercados. Os países menos expressivos nos mercados destacados acima aumentam pouco, ou até reduzem, seus preços e, com isso, beneficiam-se de aumentos maiores nos fluxos comerciais do que os países com participação maior, pois a uma oportunidade de aumentar a participação nos mercados em questão.
__O efeito de mudanças na produção, nos fluxos e no preço ofertado também é avaliado pelo estudo. Relata-se que um aumento de 10% na oferta de compensado da Indonésia, Malásia e Brasil reduz seu preço, permitindo que haja ampliação de sua participação em todos os mercados Importadores. No caso do Brasil, o crescimento da oferta de compensado elevou sua participação em todos os mercados, mas a receita total de exportação diminuiu, em decorrência da queda no preço do produto.
OLIVEIRA, Antônio Donizette de; RIBEIRO, Ivonise Silva Andrade and SCOLFORO, José Roberto S.. Análise do mercado internacional de compensado. Rev. Árvore [online]. 2005, vol.29, n.2, pp. 311-320.
__Um dos exemplos que retrata esta situação é da indústria de compensados, no qual ocupamos um lugar de destaque entre os principais centros produtores e exportadores do planeta, entretanto nos últimos anos este produto tem perdido espaço para outras formas de embalagem, tanto no âmbito internacional quanto nacional, e a solução que a indústria brasileira optou foi a realocação de sua produção para a exportação, já que a preferencia nacional por outros produtos substitutos aumentou consideravelmente.
__Relatando a importância de se analisar possíveis cenários de forma a estar melhor preparado para mudanças conjunturais tanto de ordem econômicas quanto mercadológicas, o artigo busca construir um modelo de comércio internacional de compensado para simular mudanças no curto prazo nos fluxos e nos preços deste produto, ocasionadas por choques em variáveis exógenas como mudanças nos deslocadores da demanda dos principais países importadores e nos deslocadores da oferta dos principais países exportadores. A utilização de técnicas de simulação permite uma diminuição no risco destas mudanças, aumentando a eficiência e a certeza no que tange a tomada de decisões.
__Visando resultados em curto prazo, destaca-se que ao aumentar em 10% os efeitos nos fluxos e nos preços de deslocadores de demanda de compensados do Japão, Estados Unidos e Alemanha aumentará automaticamente os preços dos países exportadores que têm participação maior nestes mercados. Os países menos expressivos nos mercados destacados acima aumentam pouco, ou até reduzem, seus preços e, com isso, beneficiam-se de aumentos maiores nos fluxos comerciais do que os países com participação maior, pois a uma oportunidade de aumentar a participação nos mercados em questão.
__O efeito de mudanças na produção, nos fluxos e no preço ofertado também é avaliado pelo estudo. Relata-se que um aumento de 10% na oferta de compensado da Indonésia, Malásia e Brasil reduz seu preço, permitindo que haja ampliação de sua participação em todos os mercados Importadores. No caso do Brasil, o crescimento da oferta de compensado elevou sua participação em todos os mercados, mas a receita total de exportação diminuiu, em decorrência da queda no preço do produto.
OLIVEIRA, Antônio Donizette de; RIBEIRO, Ivonise Silva Andrade and SCOLFORO, José Roberto S.. Análise do mercado internacional de compensado. Rev. Árvore [online]. 2005, vol.29, n.2, pp. 311-320.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Securitização: A teoria em prática
__O termo securitização surge através das reflexões de Ole Waever em um docu-mento de trabalho não publicado, feito para o Centro de Pesquisa em Paz e Conflito de Cope-nhague, em 1989, intitulado Security, the speech act: analysing the politics of a word. (AMARAL, 2008)
__O processo de securitização é o que na teoria linguística se chama ato de discurso, no qual a própria pronúncia constitui o ato: ao dizer o termo “segurança”, um agente move o fenômeno da área simplesmente política para uma área específica mais alta e prioritária, a área da segurança. (MESUMECI, 2009)
__A securitização é, portanto um ato de fala: o ato de dizer segurança é capaz de de-clarar uma condição de emergência e constituir identidades até então inexistentes, entre elas as de inimigo e protetor. Sendo assim a segurança não é algo real, ela não é uma coisa. São os próprios atores políticos que criam ou deixam de criar as situações políticas especificas para que a segurança se torne uma necessidade inexorável. (AMARAL, 2010)
__Para Mesumeci (2009) Este processo denominado securitização só terá sucesso quando há uma recepção bem sucedida e certa aceitação por parte do público (audience) a que se destina tal ato, não podendo nunca ser simplesmente imposto de modo unilateral por parte do agente securitizador. Além dos objetos referentes e atores securitizadores, há um terceiro tipo de unidade na análise de segurança, os atores funcionais, que afetam as dinâmicas de um setor por meio da influência que exercem nas decisões sobre a securitização.
AMARAL, Arthur Bernardes do. A tríplice fronteira e a guerra ao terror. Rio de Janeiro: Apicuri, 2010. 309 p.
AMARAL, Arthur Bernardes do. A guerra ao terror e a tríplice fronteira na agenda de segurança dos Estados Unidos. 2008. Disponível em: Acesso em: 11 maio 2011
MESUMECI, Martino Gabriel. Política de segurança do departamento de estado dos Es-tados Unidos da América para a América Latina (2001 - 2009) no contexto da Macrosse-curitização. 2009. Disponível em: acesso em: 12 maio 2011
__O processo de securitização é o que na teoria linguística se chama ato de discurso, no qual a própria pronúncia constitui o ato: ao dizer o termo “segurança”, um agente move o fenômeno da área simplesmente política para uma área específica mais alta e prioritária, a área da segurança. (MESUMECI, 2009)
__A securitização é, portanto um ato de fala: o ato de dizer segurança é capaz de de-clarar uma condição de emergência e constituir identidades até então inexistentes, entre elas as de inimigo e protetor. Sendo assim a segurança não é algo real, ela não é uma coisa. São os próprios atores políticos que criam ou deixam de criar as situações políticas especificas para que a segurança se torne uma necessidade inexorável. (AMARAL, 2010)
__Para Mesumeci (2009) Este processo denominado securitização só terá sucesso quando há uma recepção bem sucedida e certa aceitação por parte do público (audience) a que se destina tal ato, não podendo nunca ser simplesmente imposto de modo unilateral por parte do agente securitizador. Além dos objetos referentes e atores securitizadores, há um terceiro tipo de unidade na análise de segurança, os atores funcionais, que afetam as dinâmicas de um setor por meio da influência que exercem nas decisões sobre a securitização.
AMARAL, Arthur Bernardes do. A tríplice fronteira e a guerra ao terror. Rio de Janeiro: Apicuri, 2010. 309 p.
AMARAL, Arthur Bernardes do. A guerra ao terror e a tríplice fronteira na agenda de segurança dos Estados Unidos. 2008. Disponível em:
MESUMECI, Martino Gabriel. Política de segurança do departamento de estado dos Es-tados Unidos da América para a América Latina (2001 - 2009) no contexto da Macrosse-curitização. 2009. Disponível em:
Pesquisa na Escola: Um olhar crítico.
__A Pesquisa é uma ferramenta poderosa na mão do educador, pois a mesma busca o conhecimento e se alimenta das duvidas e perguntas, testando teorias e praticas que possuem status de verdades. Esse método garante a integração constante entre professor, aluno e sociedade, pondo em debate temas que geram conhecimento profundo nas áreas das ciências sociais e exatas.
__Observa-se que a implantação da escola do futuro passa pela utilização exaustiva deste método, pois o aluno quando pesquisa e utiliza o espaço da escola como ambiente de aprendizado gera conhecimento diferenciado, com um pensamento crítico, porem, valorizando o trabalho cooperativo.
__A implantação da pesquisa como método preferencial de geração de conhecimento passa pela superação de problemas estruturais, os quais se referem aos próprios educadores. Faz-se necessário uma atualização na metodologia utilizada pelos mesmos, já que em muitos casos pesquisa é sinônimo de cópia e acumulo de conteúdos.
__É importante nesta fase que os educadores possam transformar o aluno em sujeito ativo, participando com suas experiências e duvidas, além de sua capacidade de criar e inventar o saber, não somente transformando o sujeito em depósito de conteúdo fragmentado. Para isso observa-se a integração constante entre aluno e professor, cooperação que rende reflexões e aprendizado profundo através de uma pesquisa participativa.
(NININ, Maria Otilia Guimarães. Pesquisa na escola: que espaço é esse? O do conteúdo ou o do pensamento crítico?. Educ. rev. [online]. 2008. Disponível em: < http://www.scielo.br/ pdf/edur/n48/a02n48.pdf> Acesso em: 26 jul 2011)
__Observa-se que a implantação da escola do futuro passa pela utilização exaustiva deste método, pois o aluno quando pesquisa e utiliza o espaço da escola como ambiente de aprendizado gera conhecimento diferenciado, com um pensamento crítico, porem, valorizando o trabalho cooperativo.
__A implantação da pesquisa como método preferencial de geração de conhecimento passa pela superação de problemas estruturais, os quais se referem aos próprios educadores. Faz-se necessário uma atualização na metodologia utilizada pelos mesmos, já que em muitos casos pesquisa é sinônimo de cópia e acumulo de conteúdos.
__É importante nesta fase que os educadores possam transformar o aluno em sujeito ativo, participando com suas experiências e duvidas, além de sua capacidade de criar e inventar o saber, não somente transformando o sujeito em depósito de conteúdo fragmentado. Para isso observa-se a integração constante entre aluno e professor, cooperação que rende reflexões e aprendizado profundo através de uma pesquisa participativa.
(NININ, Maria Otilia Guimarães. Pesquisa na escola: que espaço é esse? O do conteúdo ou o do pensamento crítico?. Educ. rev. [online]. 2008. Disponível em: < http://www.scielo.br/ pdf/edur/n48/a02n48.pdf> Acesso em: 26 jul 2011)
domingo, 31 de julho de 2011
Escola do Futuro
___A revolução constante das inovações tecnológicas influencia diretamente a sociedade contemporânea e suas instituições sociais. O pensar de um novo modelo de gestão escolar, de como gerar conhecimento através de sujeitos ativos é reflexo desta revolução, que mesmo sendo tecnológica afetara os campos das ciências humanas e sociais.
__Para obter maior eficiência na geração do conhecimento e participação ativa dos estudantes, define-se como necessário para a educação do futuro sete saberes, os quais fomentam o cidadão através de reflexões críticas, éticas e filosóficas.
__Destaca-se no primeiro saber que todo conhecimento esta sujeito ao erro e a ilusão, sendo assim todo conhecimento é uma incerteza. O segundo reflete a necessidade de analisar e refletir sobre os temas e pesquisas através de uma visão global, trazendo como tema central a relevância do contexto para analise de determinado objeto. O terceiro aborda sobre a condição humana, maximizando a multidimensionalidade e a complexidade humana. No quarto saber expõe-se a importância de trabalhar a era planetária e ensinar a identidade terrena. O quinto caracteriza o enfrentamento das incertezas, é precisa saber lidar com as incertezas em meio a raras certezas. O sexto saber corresponde a ensinar a compreensão, trata-se de uma missão espiritual da educação, proporcionar a compreensão humana. O ultimo e sétimo saber refere-se a ética no gênero humano, a qual envolve o individuo, a sociedade e a espécie.
__Sobre o método utilizado pela escola do futuro, retrata-se o desejo pela interdisciplinaridade, ou seja, a integração dos conhecimentos, os quais geram a visão holística buscada pelo método de ensino. Para tal, se faz necessário a presença e atuação ativa do sujeito (educando) no processo educacional.
__Essa nova proposta de construção de saber, propõe romper com a fragmentação do conhecimento, o sucesso deste fator passa pela atualização e participação dos educadores, gestores e outros participantes, a função da educação é civilizar os indivíduos e estabelecer valores morais e éticos que facilitem a integração entre indivíduos e, portanto, a geração de conhecimento (riqueza).
HEINZEN, Luiz Fernando, et al. O Conteúdo, o Método e a Gestão da Escola do Futuro. VI Colóquio Internacional Sobre Gestão Universitária na América Latina. 2006. Disponível em: < http://www.facu ldadesenergiasul.com.br/Artigos/escola-do-futuro.pdf > Acesso em: 26 jul 2011.
__Para obter maior eficiência na geração do conhecimento e participação ativa dos estudantes, define-se como necessário para a educação do futuro sete saberes, os quais fomentam o cidadão através de reflexões críticas, éticas e filosóficas.
__Destaca-se no primeiro saber que todo conhecimento esta sujeito ao erro e a ilusão, sendo assim todo conhecimento é uma incerteza. O segundo reflete a necessidade de analisar e refletir sobre os temas e pesquisas através de uma visão global, trazendo como tema central a relevância do contexto para analise de determinado objeto. O terceiro aborda sobre a condição humana, maximizando a multidimensionalidade e a complexidade humana. No quarto saber expõe-se a importância de trabalhar a era planetária e ensinar a identidade terrena. O quinto caracteriza o enfrentamento das incertezas, é precisa saber lidar com as incertezas em meio a raras certezas. O sexto saber corresponde a ensinar a compreensão, trata-se de uma missão espiritual da educação, proporcionar a compreensão humana. O ultimo e sétimo saber refere-se a ética no gênero humano, a qual envolve o individuo, a sociedade e a espécie.
__Sobre o método utilizado pela escola do futuro, retrata-se o desejo pela interdisciplinaridade, ou seja, a integração dos conhecimentos, os quais geram a visão holística buscada pelo método de ensino. Para tal, se faz necessário a presença e atuação ativa do sujeito (educando) no processo educacional.
__Essa nova proposta de construção de saber, propõe romper com a fragmentação do conhecimento, o sucesso deste fator passa pela atualização e participação dos educadores, gestores e outros participantes, a função da educação é civilizar os indivíduos e estabelecer valores morais e éticos que facilitem a integração entre indivíduos e, portanto, a geração de conhecimento (riqueza).
HEINZEN, Luiz Fernando, et al. O Conteúdo, o Método e a Gestão da Escola do Futuro. VI Colóquio Internacional Sobre Gestão Universitária na América Latina. 2006. Disponível em: < http://www.facu ldadesenergiasul.com.br/Artigos/escola-do-futuro.pdf > Acesso em: 26 jul 2011.
terça-feira, 10 de maio de 2011
Política Internacional - conceitos elaborados por um universitário
__A política internacional tem como principal ator o Estado Nacional Moderno. Os mesmos são organismos internacionais dotados de soberania, portanto define-se que o sistema internacional tem caráter anárquico, onde os atores estão em uma constante busca pelo poder.
__O estudo da política internacional, assim como a própria relação entre os Estados é atual. Levando em consideração milênios de existência de organizações humanas, o Estado é um órgão novo, de controle social e ao mesmo tempo representa os interesses nacionais de forma coesa e soberana.
__É importante citar a presença de ideologias centrais no sistema internacional. As religiões ofereceram grande feed-back na atuação das instituições de governança social, sendo mecanismo de justificativa de ações como por exemplo: as cruzadas. Assim o Estado Nacional Moderno sofrerá esta influência religiosa, porem a presença da ideologia científica , ou seja, a busca por uma verdade definitiva trará novos debates e modelos de gestão social.
__O desenvolvimento científico-capitalista emerge novos atores significantes no cenário global. Surgem grandes companhias, organizações internacionais públicas e não governamentais, e indivíduos. Os mesmos competem diretamente com os Países em seus interesses. O que leva-nos a pensar em uma nova ordem mundial. A globalização facilita a atuação destes atores, a informação disponível instantaneamente faz com que pessoas e instituições se simpatizem e mobilizem-se por uma causa, mais rápidas e eficientes.
__A Geopolítica se baseia no controle político de territórios visando segurança econômica e social a população de determinado país. A mesma encontra-se em reformulação teórica, se há 50 anos a preocupação era exclusiva da geopolítica entre países, hoje há uma preocupação com grupos terroristas, narcotraficantes e outros atores que influenciam na segurança e soberania dos países.
__Para atingir a proteção dos interesses nacionais assim como a segurança da população os países desenvolvem diretrizes, ações que possam ser realizadas seguindo um planejamento interno e externo. Essas ações, ideologias e expectativas são definidas por varias políticas nacionais, dentre estas, está a que iremos abordar no trabalho: A Política Externa, a qual tem por objetivo representar os interesses nacionais no meio internacional. Esta política é desenvolvida sobre temas como: economia, meio-ambiente, integração regional, migração e imigração, políticas energéticas, segurança, e outros temas que são vitais ao país em questão.
__O estudo da política internacional, assim como a própria relação entre os Estados é atual. Levando em consideração milênios de existência de organizações humanas, o Estado é um órgão novo, de controle social e ao mesmo tempo representa os interesses nacionais de forma coesa e soberana.
__É importante citar a presença de ideologias centrais no sistema internacional. As religiões ofereceram grande feed-back na atuação das instituições de governança social, sendo mecanismo de justificativa de ações como por exemplo: as cruzadas. Assim o Estado Nacional Moderno sofrerá esta influência religiosa, porem a presença da ideologia científica , ou seja, a busca por uma verdade definitiva trará novos debates e modelos de gestão social.
__O desenvolvimento científico-capitalista emerge novos atores significantes no cenário global. Surgem grandes companhias, organizações internacionais públicas e não governamentais, e indivíduos. Os mesmos competem diretamente com os Países em seus interesses. O que leva-nos a pensar em uma nova ordem mundial. A globalização facilita a atuação destes atores, a informação disponível instantaneamente faz com que pessoas e instituições se simpatizem e mobilizem-se por uma causa, mais rápidas e eficientes.
__A Geopolítica se baseia no controle político de territórios visando segurança econômica e social a população de determinado país. A mesma encontra-se em reformulação teórica, se há 50 anos a preocupação era exclusiva da geopolítica entre países, hoje há uma preocupação com grupos terroristas, narcotraficantes e outros atores que influenciam na segurança e soberania dos países.
__Para atingir a proteção dos interesses nacionais assim como a segurança da população os países desenvolvem diretrizes, ações que possam ser realizadas seguindo um planejamento interno e externo. Essas ações, ideologias e expectativas são definidas por varias políticas nacionais, dentre estas, está a que iremos abordar no trabalho: A Política Externa, a qual tem por objetivo representar os interesses nacionais no meio internacional. Esta política é desenvolvida sobre temas como: economia, meio-ambiente, integração regional, migração e imigração, políticas energéticas, segurança, e outros temas que são vitais ao país em questão.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Rivalidade entre concorrentes segundo Michael Porter
Na analise estrutural das indústrias Porter (1986) destaca que há forças externas que influenciam nas regras competitivas do mercado, assim como nas estratégias adotadas pela empresa no seu ambiente competitivo. O autor destaca que há cinco forças que determinaram o potencial de lucro final da empresa: rivalidade entre os concorrentes, poder de negociação dos fornecedores, poder de negociação dos compradores, entrantes potenciais e ameaça de substitutos. Todas essas forças agem como “concorrentes” para a empresa na indústria, podendo ter maior ou menor importância e são definidas como rivalidade ampliada.
A rivalidade entre concorrentes ocorre por pressão ou oportunidade de assumir um novo posicionamento no mercado, é um estimulo entre um ou mais concorrentes que buscam por melhores posições. No entanto não se limitam nesta busca o uso de algumas táticas como concorrência de preço, publicidade, introdução de novos produtos, serviços diferenciados e melhores garantias aos clientes (Porter, 1986)
A rivalidade ainda pode ser definida como consequência de vários fatores estruturais:
Concorrentes numerosos ou bem equilibrados; Quando as empresas são numerosas a probabilidade de dissidência é grande. Porem quando há poucas indústrias e as mesmas encontram-se equilibradas em termos de recursos e tamanho, isto criará instabilidade, essas empresas podem conter recursos que criam retaliações vigorosas na busca por mercado. Por outro lado em um monopólio ou oligopólio, são poucos os enganos sobre a força das empresas, podendo estás estabelecer lideranças e preços. Concorrentes estrangeiros devem ser tratados como concorrentes nacionais para fins de analise estrutural. (Porter, 1986)
Crescimento lento da indústria; Este crescimento transforma o mercado em um jogo de parcelas para as empresas que querem expandir. Isto cria uma instabilidade maior do que quando o crescimento da indústria é rápido, melhorando resultados apenas se mantendo em dia pela indústria. (Porter, 1986).
Custos fixos ou de armazenamento altos; Custos fixos altos criam fortes preções para que as empresas satisfaçam suas necessidades, pois manter o produto em estoque pode ser muito difícil ou dispendioso. O que na maioria das vezes traduz-se em redução dos preços do produto a fim de assegurar as vendas. Este tipo de pressão mantem os lucros baixo de uma empresa. (Porter, 1986)
Ausência de diferenciação ou custos de mudança; Quando o produto ou serviço é visto como de alta necessidade, a escolha do consumidor é baseada no preço ou nas vantagens em serviços proporcionadas pelo produto. A diferenciação do produto cria, para a empresa, isolamento contra a luta competitiva, baseados na preferencia e no sentimento de lealdade dos compradores. (Porter, 1986)
Capacidade aumentada em grandes incrementos; Quando as indústrias decidem investir em grandes incrementos, aumento de produção em escala, isto poderá acarretar em um desiquilíbrio no mercado, aonde a oferta supera a demanda do produto causando uma queda nos preços e no lucro da empresa. (Porter, 1986)
Concorrentes divergentes; Esse modelo de concorrentes possuem estratégias e objetivos diferentes que podem entrar em choque com a empresa ao longo do processo. Tano concorrentes estrangeiros como as pequenas empresas poderão apresentar um alto grau de divergência, pois as circunstancias e metas em que essas empresas estão inseridas são diferentes. (Porter, 1986)
Grandes interesses estratégicos; Neste caso para estabelecer um mercado global, ou que dará um prestigio internacional, grandes empresas diversificadas estarão dispostas a sacrificar seus lucros para garantir seus objetivos expansionistas e conquistar mercados prestigiados. (Porter, 1986)
Barreiras de saídas elevadas; São fatores econômicos, estratégicos e emocionais que mantem a empresa em atividade mesmo que o setor esteja amargurando prejuízos ou obtendo retornos abaixo do esperado. Porter (1986) destaca que as principais barreiras de saída são: Ativos especializados; Custos fixos de saída; Inter-relações estratégicas; Barreiras emocionais; Restrições de ordem governamental e social. A busca pela diminuição dessas barreiras, através do risco extremo causado pelas táticas e estratégias reducionistas poderá reduzir a rentabilidade de toda a empresa. O melhor caso é aquele em que as barreiras de entradas são altas, assim os concorrentes deixarão a empresa, e as barreiras de saídas são baixas o que resultara em um alto lucro e baixo risco.
PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1986. 362 p.
A rivalidade entre concorrentes ocorre por pressão ou oportunidade de assumir um novo posicionamento no mercado, é um estimulo entre um ou mais concorrentes que buscam por melhores posições. No entanto não se limitam nesta busca o uso de algumas táticas como concorrência de preço, publicidade, introdução de novos produtos, serviços diferenciados e melhores garantias aos clientes (Porter, 1986)
A rivalidade ainda pode ser definida como consequência de vários fatores estruturais:
Concorrentes numerosos ou bem equilibrados; Quando as empresas são numerosas a probabilidade de dissidência é grande. Porem quando há poucas indústrias e as mesmas encontram-se equilibradas em termos de recursos e tamanho, isto criará instabilidade, essas empresas podem conter recursos que criam retaliações vigorosas na busca por mercado. Por outro lado em um monopólio ou oligopólio, são poucos os enganos sobre a força das empresas, podendo estás estabelecer lideranças e preços. Concorrentes estrangeiros devem ser tratados como concorrentes nacionais para fins de analise estrutural. (Porter, 1986)
Crescimento lento da indústria; Este crescimento transforma o mercado em um jogo de parcelas para as empresas que querem expandir. Isto cria uma instabilidade maior do que quando o crescimento da indústria é rápido, melhorando resultados apenas se mantendo em dia pela indústria. (Porter, 1986).
Custos fixos ou de armazenamento altos; Custos fixos altos criam fortes preções para que as empresas satisfaçam suas necessidades, pois manter o produto em estoque pode ser muito difícil ou dispendioso. O que na maioria das vezes traduz-se em redução dos preços do produto a fim de assegurar as vendas. Este tipo de pressão mantem os lucros baixo de uma empresa. (Porter, 1986)
Ausência de diferenciação ou custos de mudança; Quando o produto ou serviço é visto como de alta necessidade, a escolha do consumidor é baseada no preço ou nas vantagens em serviços proporcionadas pelo produto. A diferenciação do produto cria, para a empresa, isolamento contra a luta competitiva, baseados na preferencia e no sentimento de lealdade dos compradores. (Porter, 1986)
Capacidade aumentada em grandes incrementos; Quando as indústrias decidem investir em grandes incrementos, aumento de produção em escala, isto poderá acarretar em um desiquilíbrio no mercado, aonde a oferta supera a demanda do produto causando uma queda nos preços e no lucro da empresa. (Porter, 1986)
Concorrentes divergentes; Esse modelo de concorrentes possuem estratégias e objetivos diferentes que podem entrar em choque com a empresa ao longo do processo. Tano concorrentes estrangeiros como as pequenas empresas poderão apresentar um alto grau de divergência, pois as circunstancias e metas em que essas empresas estão inseridas são diferentes. (Porter, 1986)
Grandes interesses estratégicos; Neste caso para estabelecer um mercado global, ou que dará um prestigio internacional, grandes empresas diversificadas estarão dispostas a sacrificar seus lucros para garantir seus objetivos expansionistas e conquistar mercados prestigiados. (Porter, 1986)
Barreiras de saídas elevadas; São fatores econômicos, estratégicos e emocionais que mantem a empresa em atividade mesmo que o setor esteja amargurando prejuízos ou obtendo retornos abaixo do esperado. Porter (1986) destaca que as principais barreiras de saída são: Ativos especializados; Custos fixos de saída; Inter-relações estratégicas; Barreiras emocionais; Restrições de ordem governamental e social. A busca pela diminuição dessas barreiras, através do risco extremo causado pelas táticas e estratégias reducionistas poderá reduzir a rentabilidade de toda a empresa. O melhor caso é aquele em que as barreiras de entradas são altas, assim os concorrentes deixarão a empresa, e as barreiras de saídas são baixas o que resultara em um alto lucro e baixo risco.
PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1986. 362 p.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Governo Japonês e as Políticas Automobilísticas: Contexto Histórico
____Segundo Ahman (2004) o apoio fornecido pelo governo japonês a sua indústria automobilística pode ser destacado em 3 fases: Até os anos 70 investimentos diretos em P&D (pesquisa e desenvolvimento); após 1970 o governo passa a investir massivamente em todos os setores responsáveis desde o desenvolvimento do produto ao mercado de carros, nota-se que o investimento não limita-se somente ao P&D; a partir de 1990 busca-se diminuir a presença do estado no financiamento das indústrias, espera-se que a interação entre mercado e empresas resulte no equilíbrio financeiro das empresas, neste período o governo passa a auxiliar financeiramente em alguns setores automobilísticos de interesse nacional e também na regulamentação do mercado, através de normas, legislação, taxas de juros, etc.
____Para Fleury (2005) a principal política do MITI (Ministry of International Trade and Industry) no setor de automóveis, além do financiamento direto das empresas, foi o auxilio e incentivo para que as empresas pudessem se comunicar entre si; desenvolver um trabalho coletivo de prospecção e delineamento de mercados futuros e cenários competitivos; identificar quais áreas de conhecimento poderiam ser objeto de uma regulamentação comum, por não serem estrategicamente relevantes, e quais áreas técnicas deveriam ser deixadas para a iniciativa de cada firma individualmente ou em alianças, de tal maneira a manter a competitividade e a flexibilidade requerida para que cada empresa pudesse desenvolver sua estratégia própria.
____A regulação estrutural das empresas e dos transportes no Japão é elaborada pelos seguintes órgãos governamentais: MITI (ministério internacional de indústria e comercio) MOT (ministério do transporte) e EA ( agencia do meio ambiente) O MITI é responsável pela política energética japonesa, também pelo incentivo ao desenvolvimento de novas industrias e veículos, sempre com o objeto final de redução de carbono e criação de carros energia-limpa. O MOT é responsável pela inspeção veicular e manutenção dos programas que focam a energia limpa, este ultimo item em cooperação com a EA ( Ahman, 2004).
____Com base no desenvolvimento de automóveis com utilização de energia limpa, o governo japonês inicia em 1970 o desenvolvimento de carros elétricos. Motivados pela crise do petróleo e a pressão da sociedade japonesa pela redução de emissão de CO², objetivando a independência energética e o domínio tecnológico no setor, há um investimento gigantesco nessa área. É realizado políticas de suporte a infraestrutura, P&D e criação de nichos de mercado. Até 2005 estima-se que foram investidos mais de 30 bilhões de Yens para o suporte do setor. (Cyberessays, 2009)
____Ahman (2004) observa que os resultados experimentais apresentados a campo tornaram inviável o desenvolvimento de veículos somente elétricos, porem o desenvolvimento de tais tecnologias deram suporte na pesquisa de alternativas viáveis. Pode ser observado hoje no mercado japonês a presença de veículos a base de gás hidrogênio junto com a tecnologia de carregamento elétrico, mesma situação é notada com os veículos que utilizam combustíveis fosseis.
____O resultado animador das pesquisas com carros movidos com gás hidrogênio e a presença dos mesmos no mercado domestico e internacional foca os trabalhos do MITI no investimento em P&D com ênfase nos métodos de providenciar hidrogênio, normatização legislativa, criação de nichos de mercado e infraestruturas de fornecimento de combustíveis. Tanto a indústria quanto o governo apostam no desenvolvimento dos carros a hidrogênio assim como os de HEV (combustão e eletricidade). Essas políticas andam lado a lado e podem ser apoiadas diferentemente conforme os resultados experimentais (Hosaka, 2010).
____Para Fleury (2005) a principal política do MITI (Ministry of International Trade and Industry) no setor de automóveis, além do financiamento direto das empresas, foi o auxilio e incentivo para que as empresas pudessem se comunicar entre si; desenvolver um trabalho coletivo de prospecção e delineamento de mercados futuros e cenários competitivos; identificar quais áreas de conhecimento poderiam ser objeto de uma regulamentação comum, por não serem estrategicamente relevantes, e quais áreas técnicas deveriam ser deixadas para a iniciativa de cada firma individualmente ou em alianças, de tal maneira a manter a competitividade e a flexibilidade requerida para que cada empresa pudesse desenvolver sua estratégia própria.
____A regulação estrutural das empresas e dos transportes no Japão é elaborada pelos seguintes órgãos governamentais: MITI (ministério internacional de indústria e comercio) MOT (ministério do transporte) e EA ( agencia do meio ambiente) O MITI é responsável pela política energética japonesa, também pelo incentivo ao desenvolvimento de novas industrias e veículos, sempre com o objeto final de redução de carbono e criação de carros energia-limpa. O MOT é responsável pela inspeção veicular e manutenção dos programas que focam a energia limpa, este ultimo item em cooperação com a EA ( Ahman, 2004).
____Com base no desenvolvimento de automóveis com utilização de energia limpa, o governo japonês inicia em 1970 o desenvolvimento de carros elétricos. Motivados pela crise do petróleo e a pressão da sociedade japonesa pela redução de emissão de CO², objetivando a independência energética e o domínio tecnológico no setor, há um investimento gigantesco nessa área. É realizado políticas de suporte a infraestrutura, P&D e criação de nichos de mercado. Até 2005 estima-se que foram investidos mais de 30 bilhões de Yens para o suporte do setor. (Cyberessays, 2009)
____Ahman (2004) observa que os resultados experimentais apresentados a campo tornaram inviável o desenvolvimento de veículos somente elétricos, porem o desenvolvimento de tais tecnologias deram suporte na pesquisa de alternativas viáveis. Pode ser observado hoje no mercado japonês a presença de veículos a base de gás hidrogênio junto com a tecnologia de carregamento elétrico, mesma situação é notada com os veículos que utilizam combustíveis fosseis.
____O resultado animador das pesquisas com carros movidos com gás hidrogênio e a presença dos mesmos no mercado domestico e internacional foca os trabalhos do MITI no investimento em P&D com ênfase nos métodos de providenciar hidrogênio, normatização legislativa, criação de nichos de mercado e infraestruturas de fornecimento de combustíveis. Tanto a indústria quanto o governo apostam no desenvolvimento dos carros a hidrogênio assim como os de HEV (combustão e eletricidade). Essas políticas andam lado a lado e podem ser apoiadas diferentemente conforme os resultados experimentais (Hosaka, 2010).
quarta-feira, 23 de março de 2011
A guerra Ira e Iraque; Breve comentário
O conflito internacional protagonizado por Iraque e Irã foi, sem dúvidas, um marco para as Relações Internacionais. A guerra, que teve a duração de 8 anos, foi caracterizada por estrategemas de ordem geopolítica.
Visando uma unificação nacional em território iraquiano, Saddam Hussein buscou atacar o Irã, motivado pela aproximação do Estado iraniano com a população xiita iraquiana, a qual representava a resistência no Iraque e deveria ser oprimida para que a unificação fosse alcançada.
O Irã, que estava passando por um célere processo de desenvolvimento e modernização, recebeu armamentos dos EUA em troca de petrodólares. Todavia, o contraste exacerbado entre o luxuoso lifestyle da monarquia e as condições de pobreza da população resultaram na substituição do líder estatal.
A revolução iraniana tornou o país vulnerável; fato que foi aproveitado pelo Iraque, o qual iniciou a guerra, invadindo e bombardeando o território do Irã, por ironia, com armamento bélico norte-americano, dentre outros.
Os maiores problemas enfrentados pelo Irã foram logísticos: a falta de fornecedores de armamento e os diferentes padrões de armamento utilizados pelo exercito, em sua maioria provinda do ocidente.
Como plano para resolução da crise no oriente médio o presidente Regan dos EUA iniciou uma aproximação com o Irã através da venda de armamentos, essa operação era denominada Irã-contras, pois a comercialização das armas era feira através dos contras da Nicarágua. Desta maneira procurava-se o pluralismo geopolítico do golfo pérsico. Esta política enfrentou grande resistência e desaprovação no congresso norte-americano.
Na Década de 80 com uma política neutralista, o presidente Carter buscou a manutenção da cadeia energética do golfo, Vital para os Interesses nacionais dos EUA. Nesta época não se mantinham relações diplomáticas nem com o Irã nem com o Iraque, porem definia-se como objetivo da política externa norte americana impedir a ascensão de um novo líder regional.
A política de neutralidade funcionava muito bem só nos discursos da casa branca, em 1986 com o apoio dos EUA e a utilização de armamentos químicos e biológicos pelo governo iraquiano, reprovado pela ONU, porem sem coerção a este estado, resultou em uma posição mais ofensiva do Iraque na guerra contra o Irã. Estas ações aliadas com a participação direta dos EUA e Europa com o envio de tropas militares e outros serviços secretos como o auxilio de satélites na guerra fez com que o Irã concordasse em terminar a guerra em 1988. Garantindo desta maneira o suprimento energético do ocidente.
Nesta guerra não houve preocupações com o numero de vitimas ou a maneira como se conduzia os ataques químicos e biológicos. Parecia que quanto mais tempo dura-se a guerra melhor, desde que o suprimento energético dos EUA e seus aliados fossem mantidos, representando um equilíbrio entre EUA e URSS no contexto de guerra bipolar.
Visando uma unificação nacional em território iraquiano, Saddam Hussein buscou atacar o Irã, motivado pela aproximação do Estado iraniano com a população xiita iraquiana, a qual representava a resistência no Iraque e deveria ser oprimida para que a unificação fosse alcançada.
O Irã, que estava passando por um célere processo de desenvolvimento e modernização, recebeu armamentos dos EUA em troca de petrodólares. Todavia, o contraste exacerbado entre o luxuoso lifestyle da monarquia e as condições de pobreza da população resultaram na substituição do líder estatal.
A revolução iraniana tornou o país vulnerável; fato que foi aproveitado pelo Iraque, o qual iniciou a guerra, invadindo e bombardeando o território do Irã, por ironia, com armamento bélico norte-americano, dentre outros.
Os maiores problemas enfrentados pelo Irã foram logísticos: a falta de fornecedores de armamento e os diferentes padrões de armamento utilizados pelo exercito, em sua maioria provinda do ocidente.
Como plano para resolução da crise no oriente médio o presidente Regan dos EUA iniciou uma aproximação com o Irã através da venda de armamentos, essa operação era denominada Irã-contras, pois a comercialização das armas era feira através dos contras da Nicarágua. Desta maneira procurava-se o pluralismo geopolítico do golfo pérsico. Esta política enfrentou grande resistência e desaprovação no congresso norte-americano.
Na Década de 80 com uma política neutralista, o presidente Carter buscou a manutenção da cadeia energética do golfo, Vital para os Interesses nacionais dos EUA. Nesta época não se mantinham relações diplomáticas nem com o Irã nem com o Iraque, porem definia-se como objetivo da política externa norte americana impedir a ascensão de um novo líder regional.
A política de neutralidade funcionava muito bem só nos discursos da casa branca, em 1986 com o apoio dos EUA e a utilização de armamentos químicos e biológicos pelo governo iraquiano, reprovado pela ONU, porem sem coerção a este estado, resultou em uma posição mais ofensiva do Iraque na guerra contra o Irã. Estas ações aliadas com a participação direta dos EUA e Europa com o envio de tropas militares e outros serviços secretos como o auxilio de satélites na guerra fez com que o Irã concordasse em terminar a guerra em 1988. Garantindo desta maneira o suprimento energético do ocidente.
Nesta guerra não houve preocupações com o numero de vitimas ou a maneira como se conduzia os ataques químicos e biológicos. Parecia que quanto mais tempo dura-se a guerra melhor, desde que o suprimento energético dos EUA e seus aliados fossem mantidos, representando um equilíbrio entre EUA e URSS no contexto de guerra bipolar.
sábado, 12 de março de 2011
Temas para TCC
Chegou a hora do dilema! TCC para fazer.
De fato relações internacionais deve ser a área que mais se tem temas para tcc, tambem!! o que você pensar ou qualquer atitude que tomar, vai estar relacionado ao meio internacional. É o tal do efeito borboleta.
O problema de tanto tema é que na verdade surge uma indecisão. é como ir comprar um tênis, se tiver 10 modelos já é dificil..agora imagina 100!!
Estou pensando em escrever sobre a política externa dos EUA depois do 11 de setembro, as mudanças que ocorreram. Vamos ver o que vai dar.
Outro problema do TCC é que tem que falar de uma coisa bem especifica! coisa que deve ser meio chato imagina 80 paginas mais anexos de um unico tema (totalmente direcionado a um micro tema)!
Mas tamo ai na atividade, já peguei uns livros legais, ai a gente se empolga!! vamo q vamo!!!o tempo ruge e a sapucai é grande!!!
De fato relações internacionais deve ser a área que mais se tem temas para tcc, tambem!! o que você pensar ou qualquer atitude que tomar, vai estar relacionado ao meio internacional. É o tal do efeito borboleta.
O problema de tanto tema é que na verdade surge uma indecisão. é como ir comprar um tênis, se tiver 10 modelos já é dificil..agora imagina 100!!
Estou pensando em escrever sobre a política externa dos EUA depois do 11 de setembro, as mudanças que ocorreram. Vamos ver o que vai dar.
Outro problema do TCC é que tem que falar de uma coisa bem especifica! coisa que deve ser meio chato imagina 80 paginas mais anexos de um unico tema (totalmente direcionado a um micro tema)!
Mas tamo ai na atividade, já peguei uns livros legais, ai a gente se empolga!! vamo q vamo!!!o tempo ruge e a sapucai é grande!!!
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