__Existe uma série de variáveis econômicas que tendem a influenciar no comercio internacional, podendo inviabilizar meu produto ou serviço na esfera internacional.
__Um dos exemplos que retrata esta situação é da indústria de compensados, no qual ocupamos um lugar de destaque entre os principais centros produtores e exportadores do planeta, entretanto nos últimos anos este produto tem perdido espaço para outras formas de embalagem, tanto no âmbito internacional quanto nacional, e a solução que a indústria brasileira optou foi a realocação de sua produção para a exportação, já que a preferencia nacional por outros produtos substitutos aumentou consideravelmente.
__Relatando a importância de se analisar possíveis cenários de forma a estar melhor preparado para mudanças conjunturais tanto de ordem econômicas quanto mercadológicas, o artigo busca construir um modelo de comércio internacional de compensado para simular mudanças no curto prazo nos fluxos e nos preços deste produto, ocasionadas por choques em variáveis exógenas como mudanças nos deslocadores da demanda dos principais países importadores e nos deslocadores da oferta dos principais países exportadores. A utilização de técnicas de simulação permite uma diminuição no risco destas mudanças, aumentando a eficiência e a certeza no que tange a tomada de decisões.
__Visando resultados em curto prazo, destaca-se que ao aumentar em 10% os efeitos nos fluxos e nos preços de deslocadores de demanda de compensados do Japão, Estados Unidos e Alemanha aumentará automaticamente os preços dos países exportadores que têm participação maior nestes mercados. Os países menos expressivos nos mercados destacados acima aumentam pouco, ou até reduzem, seus preços e, com isso, beneficiam-se de aumentos maiores nos fluxos comerciais do que os países com participação maior, pois a uma oportunidade de aumentar a participação nos mercados em questão.
__O efeito de mudanças na produção, nos fluxos e no preço ofertado também é avaliado pelo estudo. Relata-se que um aumento de 10% na oferta de compensado da Indonésia, Malásia e Brasil reduz seu preço, permitindo que haja ampliação de sua participação em todos os mercados Importadores. No caso do Brasil, o crescimento da oferta de compensado elevou sua participação em todos os mercados, mas a receita total de exportação diminuiu, em decorrência da queda no preço do produto.
OLIVEIRA, Antônio Donizette de; RIBEIRO, Ivonise Silva Andrade and SCOLFORO, José Roberto S.. Análise do mercado internacional de compensado. Rev. Árvore [online]. 2005, vol.29, n.2, pp. 311-320.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Securitização: A teoria em prática
__O termo securitização surge através das reflexões de Ole Waever em um docu-mento de trabalho não publicado, feito para o Centro de Pesquisa em Paz e Conflito de Cope-nhague, em 1989, intitulado Security, the speech act: analysing the politics of a word. (AMARAL, 2008)
__O processo de securitização é o que na teoria linguística se chama ato de discurso, no qual a própria pronúncia constitui o ato: ao dizer o termo “segurança”, um agente move o fenômeno da área simplesmente política para uma área específica mais alta e prioritária, a área da segurança. (MESUMECI, 2009)
__A securitização é, portanto um ato de fala: o ato de dizer segurança é capaz de de-clarar uma condição de emergência e constituir identidades até então inexistentes, entre elas as de inimigo e protetor. Sendo assim a segurança não é algo real, ela não é uma coisa. São os próprios atores políticos que criam ou deixam de criar as situações políticas especificas para que a segurança se torne uma necessidade inexorável. (AMARAL, 2010)
__Para Mesumeci (2009) Este processo denominado securitização só terá sucesso quando há uma recepção bem sucedida e certa aceitação por parte do público (audience) a que se destina tal ato, não podendo nunca ser simplesmente imposto de modo unilateral por parte do agente securitizador. Além dos objetos referentes e atores securitizadores, há um terceiro tipo de unidade na análise de segurança, os atores funcionais, que afetam as dinâmicas de um setor por meio da influência que exercem nas decisões sobre a securitização.
AMARAL, Arthur Bernardes do. A tríplice fronteira e a guerra ao terror. Rio de Janeiro: Apicuri, 2010. 309 p.
AMARAL, Arthur Bernardes do. A guerra ao terror e a tríplice fronteira na agenda de segurança dos Estados Unidos. 2008. Disponível em: Acesso em: 11 maio 2011
MESUMECI, Martino Gabriel. Política de segurança do departamento de estado dos Es-tados Unidos da América para a América Latina (2001 - 2009) no contexto da Macrosse-curitização. 2009. Disponível em: acesso em: 12 maio 2011
__O processo de securitização é o que na teoria linguística se chama ato de discurso, no qual a própria pronúncia constitui o ato: ao dizer o termo “segurança”, um agente move o fenômeno da área simplesmente política para uma área específica mais alta e prioritária, a área da segurança. (MESUMECI, 2009)
__A securitização é, portanto um ato de fala: o ato de dizer segurança é capaz de de-clarar uma condição de emergência e constituir identidades até então inexistentes, entre elas as de inimigo e protetor. Sendo assim a segurança não é algo real, ela não é uma coisa. São os próprios atores políticos que criam ou deixam de criar as situações políticas especificas para que a segurança se torne uma necessidade inexorável. (AMARAL, 2010)
__Para Mesumeci (2009) Este processo denominado securitização só terá sucesso quando há uma recepção bem sucedida e certa aceitação por parte do público (audience) a que se destina tal ato, não podendo nunca ser simplesmente imposto de modo unilateral por parte do agente securitizador. Além dos objetos referentes e atores securitizadores, há um terceiro tipo de unidade na análise de segurança, os atores funcionais, que afetam as dinâmicas de um setor por meio da influência que exercem nas decisões sobre a securitização.
AMARAL, Arthur Bernardes do. A tríplice fronteira e a guerra ao terror. Rio de Janeiro: Apicuri, 2010. 309 p.
AMARAL, Arthur Bernardes do. A guerra ao terror e a tríplice fronteira na agenda de segurança dos Estados Unidos. 2008. Disponível em:
MESUMECI, Martino Gabriel. Política de segurança do departamento de estado dos Es-tados Unidos da América para a América Latina (2001 - 2009) no contexto da Macrosse-curitização. 2009. Disponível em:
Pesquisa na Escola: Um olhar crítico.
__A Pesquisa é uma ferramenta poderosa na mão do educador, pois a mesma busca o conhecimento e se alimenta das duvidas e perguntas, testando teorias e praticas que possuem status de verdades. Esse método garante a integração constante entre professor, aluno e sociedade, pondo em debate temas que geram conhecimento profundo nas áreas das ciências sociais e exatas.
__Observa-se que a implantação da escola do futuro passa pela utilização exaustiva deste método, pois o aluno quando pesquisa e utiliza o espaço da escola como ambiente de aprendizado gera conhecimento diferenciado, com um pensamento crítico, porem, valorizando o trabalho cooperativo.
__A implantação da pesquisa como método preferencial de geração de conhecimento passa pela superação de problemas estruturais, os quais se referem aos próprios educadores. Faz-se necessário uma atualização na metodologia utilizada pelos mesmos, já que em muitos casos pesquisa é sinônimo de cópia e acumulo de conteúdos.
__É importante nesta fase que os educadores possam transformar o aluno em sujeito ativo, participando com suas experiências e duvidas, além de sua capacidade de criar e inventar o saber, não somente transformando o sujeito em depósito de conteúdo fragmentado. Para isso observa-se a integração constante entre aluno e professor, cooperação que rende reflexões e aprendizado profundo através de uma pesquisa participativa.
(NININ, Maria Otilia Guimarães. Pesquisa na escola: que espaço é esse? O do conteúdo ou o do pensamento crítico?. Educ. rev. [online]. 2008. Disponível em: < http://www.scielo.br/ pdf/edur/n48/a02n48.pdf> Acesso em: 26 jul 2011)
__Observa-se que a implantação da escola do futuro passa pela utilização exaustiva deste método, pois o aluno quando pesquisa e utiliza o espaço da escola como ambiente de aprendizado gera conhecimento diferenciado, com um pensamento crítico, porem, valorizando o trabalho cooperativo.
__A implantação da pesquisa como método preferencial de geração de conhecimento passa pela superação de problemas estruturais, os quais se referem aos próprios educadores. Faz-se necessário uma atualização na metodologia utilizada pelos mesmos, já que em muitos casos pesquisa é sinônimo de cópia e acumulo de conteúdos.
__É importante nesta fase que os educadores possam transformar o aluno em sujeito ativo, participando com suas experiências e duvidas, além de sua capacidade de criar e inventar o saber, não somente transformando o sujeito em depósito de conteúdo fragmentado. Para isso observa-se a integração constante entre aluno e professor, cooperação que rende reflexões e aprendizado profundo através de uma pesquisa participativa.
(NININ, Maria Otilia Guimarães. Pesquisa na escola: que espaço é esse? O do conteúdo ou o do pensamento crítico?. Educ. rev. [online]. 2008. Disponível em: < http://www.scielo.br/ pdf/edur/n48/a02n48.pdf> Acesso em: 26 jul 2011)
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